Marizopolense de Sucesso

Marizópolis agora tem um Doutor!!

Um Marizopolense concluiu hoje o curso de Doutorado na Universidade de Ehime, Japão. Filho de Nilton Camilo e Elzinha, Camilo Farias tem uma brilhante trajetória acadêmica, como se pode conferir abaixo:

- Graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Campina Grande, tendo recebido o Prêmio Prof. Átila Augusto Freitas de Almeida, concedido aos 2 melhores alunos do Centro de Ciências e Tecnologia da referida Universidade;

- Concluiu o mestrado em Ciência e Engenharia de Materiais, também pela UFCG, sendo aprovado com distinção na defesa da sua tese;

- Foi contemplado pelo governo japonês com uma Bolsa de Estudos para pesquisa e, posteriormente, realização do Doutorado pela Universidade de Ehime. Na ocasião, apenas 2 alunos de todo o Nordeste foram selecionados;

- Tornou-se referência internacional em sua área de estudo, com mais de 50 trabalhos publicados em países como Brasil, Japão, Itália, Turquia, Índia, China, etc., tendo recebido o destaque de melhor trabalho no Congresso da Sociedade Japonesa de Engenharia Civil;

- Sua relevância social o tornou representante dos estudantes estrangeiros na Universidade de Ehime;

- Sua formação em tempo record e volume considerável de publicações lhe rendeu a homenagem da Universidade de Ehime, por ter sido o melhor aluno de doutorado entre japoneses e estrangeiros.

Até onde sei, Camilo é o primeiro marizopolense a receber a titulação de Doutor (me corrijam se eu estiver errada). A boa notícia é que temos outros doutores a caminho, provando o grande crescimento intelectual de nossa gente. Pelo menos 4 conterrâneos já receberam o grau de mestre e também terão o seu merecido destaque aqui assim que possível.

Marizópolis tem muito do que se orgulhar! Assim como nós, muitos jovens trabalham duro em terras distantes para conseguir uma formação melhor. Seja no Japão, São Paulo, Campina Grande, João Pessoa, a gente sofre longe da família, mas volta em condições de ajudar nosso povo. Espero apenas que, ao voltarmos, a cidade nos receba de braços abertos, como profissionais qualificados e não como forasteiros. Sem falsa modéstia, somos exemplos a serem seguidos, e não dissidentes merecedores de exclusão. Nosso lugar é ai, e se possível, nossos empregos também.

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